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Título: Contingent Valuation Method and the beta model: an accounting economic vision for environmental damage in Atlântico Sul Shipyard
Método de Valoração Contingente e modelo beta: uma visão econômica contábil para o dano ambiental do Estaleiro Atlântico Sul
Palavras-chave: Contingent Valuation Method; beta model; environmental damage; accounting applied to the public sector.
Método de Valoração Contingente; modelo beta; dano ambiental; contabilidade aplicada ao setor público
Editora / Evento / Instituição: Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Descrição: The objective of this paper is to apply the beta model as an alternative to the Valuation Method in order to estimate the environmental asset Willingness to Pay (WTP) so that the Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE) can supervise the Atlântico Sul Shipyard (ASS) as a negative environmental externality, which is discussed here from an accounting perspective. Our methodology is exploratory, and the beta regression model was used in the contingent valuation to estimate the environmental asset. The results allowed estimating the value of the Ipojuca mangrove at US$ 134,079,793.50, and the value of the environmental damage caused by the shipyard to the public asset was valued at US$ 61,378,155.37. This latter value is object of interest to the inspection body. However, the final estimated value of the Ipojuca mangrove prompts a discussion about the implications from an accounting point of view, such as the attribution of monetary value to a public asset that does not have a financial value, problems regarding the conceptualization and valuation of public assets for governmental patrimony. It is concluded that the beta regression model to estimate the WTP for contingent valuation will serve as a contribution to the research on accounting measurement techniques for public assets.
O objetivo deste trabalho é aplicar o modelo beta como forma alternativa ao Método de Valoração, a fim de estimar a Disposição a Pagar (Willingness to Pay - WTP, na sigla em inglês) do bem ambiental de modo que o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE/PE) possa fiscalizar o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) como uma externalidade ambiental negativa, discutido neste trabalho a partir de uma perspectiva contábil. A metodologia é exploratória, e o modelo de regressão beta foi utilizado na valoração contingente para estimar o bem ambiental. Os resultados permitiram estimar o valor do manguezal de Ipojuca em US$ 134.079.793,50 e o valor do dano ambiental causado pelo estaleiro ao bem público foi avaliada em US$ 61.378.155,37. Este último valor é objeto de interesse para o órgão fiscalizador. No entanto, o valor estimado final do manguezal de Ipojuca fomenta uma discussão sobre as implicações do ponto de vista contábil, como a atribuição de valor monetário a um bem público que não possui valor financeiro, problemas de conceituação e valoração de bens públicos para patrimônio governamental. Conclui-se que o modelo de regressão beta para estimar a WTP para valoração contingente servirá como contribuição para a pesquisa sobre técnicas de mensuração contábil para bens públicos.
URI: http://rebacc.crcrj.org.br/handle/123456789/5881
Outros identificadores: https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/145504
10.1590/1808-057x201802900
Aparece nas coleções:Revista Contabilidade & Finanças - USP

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