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Título: Asset growth and stock return:
Crescimento de ativos e retorno de ações:
Palavras-chave: anomalies, asset growth effect, investment effect, risk factors.
anomalias, efeito do crescimento de ativos, efeito do investimento, fatores de risco
Editora / Evento / Instituição: Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Descrição: Empirical evidence suggests that firms which have experienced fast growth, through increased external funding and by making capital investments and acquisitions, tend to show bad operating performance and lower stock returns, whereas firms that have experienced contraction, through divestiture, share repurchase and debt retirement, tend to show good operating performance and higher stock returns. So, this study aimed to analyze the relationship between asset growth and stock return in the Brazilian stock market, and it tested the hypothesis that asset growth is negatively related to future stock return. To do this, the methodology was divided into 3 steps: verifying 1) if asset growth anomaly exists; 2) if this relation may be explained by the investment friction hypothesis and/or by the limits-to-arbitrage hypothesis; and 3) if asset growth is a risk factor or mispricing. In addition, the analysis was carried out both at a portfolio level and an individual assets level. The sample included all the non-financial firms listed at B3 from June 1997 to June 2014. As for the main results, this study found that the asset growth effect exists, both at the portfolio level and the individual assets level, although it is sensitive to the proxy. About the effect’s materiality, this study concluded that the asset growth effect is not economically relevant, since it is not observed in big firms, regardless of the proxy used, a fact that makes it difficult to explore this effect. Another finding is that the asset growth effect may not be related to the limits-to-arbitrage hypothesis and to the financial constraint hypothesis; also, this effect may be considered a risk factor, suggesting that the investment effect documented in the Brazilian stock market may be explained by the rational asset pricing perspective. Therefore, capital market professionals should take into account the asset growth factor in asset pricing models for better investment risk assessment.
Evidências empíricas sugerem que as empresas que vivenciaram rápido crescimento, por meio de aumento do financiamento externo e realizando investimentos e aquisições de capital, tendem a demonstrar mau desempenho operacional e menor retorno de ações, ao passo que as empresas que vivenciaram contração, por desinvestimento, recompra de ações e quitação de dívidas, tendem a mostrar bom desempenho operacional e maiores retornos de ações. Assim, este estudo teve por objetivo analisar a relação entre crescimento de ativos e retorno de ações no mercado acionário brasileiro e testou a hipótese de que o crescimento de ativos está relacionado negativamente ao retorno de ações futuras. Para tanto, a metodologia se dividiu em 3 etapas: verificar 1) se existe anomalia do crescimento de ativos; 2) se essa relação pode ser explicada pela hipótese de fricção do investimento e/ou pela hipótese de limites à arbitragem; e 3) se o crescimento de ativos constitui fator de risco ou precificação incorreta. Além disso, a análise foi realizada tanto em nível de carteira como em nível de ativos individuais. A amostra incluiu todas as empresas não financeiras negociadas em B3 de junho de 1997 a junho de 2014. Quanto aos principais resultados, este estudo constatou que o efeito do crescimento de ativos existe, tanto no nível de carteira como no nível de ativos individuais, embora seja sensível à proxy. Sobre a materialidade do efeito, este estudo concluiu que o efeito do crescimento de ativos não é economicamente relevante, uma vez que não é observado em empresas de grande porte, independente da proxy usada, um fato que torna difícil explorar esse efeito. Outro achado é que o efeito do crescimento de ativos pode não estar relacionado à hipótese de limites à arbitragem e à hipótese de restrição financeira; além disso, esse efeito pode ser considerado um fator de risco, sugerindo que o efeito do investimento documentado no mercado de ações brasileiro pode ser explicado pela perspectiva racional da precificação de ativos. Portanto, os profissionais do mercado de capitais devem levar em consideração o fator crescimento de ativos em modelos de preços de ativos para melhor avaliação do risco de investimento
URI: http://rebacc.crcrj.org.br/handle/123456789/5887
Outros identificadores: https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/150637
10.1590/rc&f.v29i78.150637
Aparece nas coleções:Revista Contabilidade & Finanças - USP

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