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Título: A sub-reação a recompras de ações no mercado aberto
Underreaction to open market share repurchases
Palavras-chave: open market stock repurchase; abnormal returns; information; underreaction; long-term returns
recompra de ações; retornos anormais; informação; underreaction; retornos de longo prazo
Editora / Evento / Instituição: Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
Descrição: This article aims to investigate the long-term performance of a portfolio of firms that announced the repurchase of their own stocks in the Brazilian market from 2003 to 2014. Open market stock repurchase is a means to distribute cashflow to shareholders. Some of the reasons for a firm to buy back its own stocks are: to adjust its capital structure; to reduce excessive cash levels; as an alternative to dividends; and signaling to the market in order to reduce information asymmetry between the firm and its investors. If the signaling hypothesis is true, then forming a portfolio with shares that announce repurchases generates abnormal returns in the long run. Our results show that repurchase announcements in the open market signal stock underpricing, and abnormal returns can be earned using this strategy. Results are inconsistent with the semi-strong form of the efficient markets hypothesis, which states that one cannot earn abnormal returns with publicly available information. We obtained abnormal returns using the capital asset pricing model (CAPM) and Fama and French three-factor model. Additionally, we divided the sample in growth and value firms. We found that the average abnormal return for firms that announce repurchase programs ranges from 5.4% to 7.9% for up to a 3-year period after the announcement. For value companies (more likely to repurchase stocks due to undervaluation), abnormal returns can reach up to 11.5% per year.
Este trabalho tem como objetivo analisar o desempenho de longo prazo de uma estratégia de investimento subsequente aos anúncios de programas de recompra de ações ocorridos no mercado brasileiro entre 2003 e 2014. Recomprar ações de emissão da própria empresa é um dos mecanismos utilizados para distribuir caixa aos acionistas. Dentre os motivos que podem explicar o interesse de uma empresa em readquirir suas próprias ações estão ajustar sua estrutura de capital, reduzir o excesso de caixa, como forma alternativa ao pagamento de dividendo ou como sinalização ao mercado, a fim de reduzir a assimetria de informação entre empresa e investidores. Sendo a hipótese de sinalização de desvalorização verdadeira, investir nas ações de empresas que fazem anúncios de recompra gera retornos anormais de longo prazo. A pesquisa fornece evidências de que os anúncios de programas de recompra de ações no mercado aberto sinalizam que o preço da ação da empresa anunciante está subavaliado, sendo possível obter retornos anormais com essa estratégia de investimento. Ao mesmo tempo, os resultados são inconsistentes com a hipótese de eficiência de mercado na forma semiforte, que diz que não é possível obter retornos anormais a partir de informação publicamente disponível. Os retornos anormais foram estimados por capital asset pricing model (CAPM) e pelo modelo de três fatores de Fama e French. Adicionalmente, estimamos os resultados subdividindo a amostra entre empresas de valor e de crescimento. Carteiras formadas por empresas que anunciaram programas de recompra apresentaram retornos anormais anuais de 5,4 a 7,9% para um horizonte de investimento de até três anos após o anúncio. Os retornos anormais das empresas de valor (mais suscetíveis a recomprar ações devido à subavaliação) são de até 11,5% ao ano.
URI: http://rebacc.crcrj.org.br/handle/123456789/5910
Outros identificadores: https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/156385
10.1590/1808-057x201806230
Aparece nas coleções:Revista Contabilidade & Finanças - USP

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